Normalmente limitamos nossas emoções. E com
este repertório emocional limitado não conseguimos lidar com as mais diversas
situações que surgem em nossas vidas. Por exemplo. A expressão, “personalidade
forte”, denota exatamente essa ideia cristalizada, de que somos assim e as
pessoas precisam aprender a conviver com este nosso traço.
Em algumas situações, essa peculiaridade por
ser inicialmente divertida, mas não se sustenta, e no fim das contas só
conseguiremos causar mágoa e chateação nas pessoas, que muitas vezes tem algum
tipo de afeto por nós.
Essa limitação só nos atrapalha. Principalmente
quando nos confrontamos com alguém que está em franca evolução e percebemos que
não conseguimos evoluir na mesma velocidade que ela. A reação muitas vezes não
é das melhores, pois vem a tona a ideia de que estamos sendo atacados e logo,
precisamos mostrar nossas armas. É saudável? Claro que não! Mas, é a única forma
de reação que temos. O que se ganha? Dependendo da dinâmica do relacionamento,
podemos não ganhar nada. Ou no pior dos cenários, ganhar a indiferença das
pessoas, o que é um dos piores tipos de afeto que pode existir.
PS- Escrever isso me fez recordar de um filme chamado Onde Vivem os Monstros. Diria que este repertório emocional limitado remete a condição de que não sabemos aonde vivem nossos monstros.
Givaldo da Silva Costa Filho
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