domingo, 24 de janeiro de 2016

DIVERTIDAMENTE



Riley, de 11 anos, é uma garota calma e feliz, mas passa por um intenso estresse quando muda de cidade com a família. Dentro de sua cabeça, numa verdadeira mesa de operações, suas emoções- Alegria, Tristeza, Raiva, Nojo e Medo- estão muito ocupadas tentando gerenciar seu processo de adaptação. A confusão começa quando uma delas, Tristeza, resolve mexer num setor onde não devia: o armário que guarda as memórias de Riley.


Na terapia ocorre algo muito semelhante, inclusive eu sempre falo aos meus pacientes que o processo terapêutico serve justamente para auxiliá-los na adaptação de novas realidades. E se adaptar a essas novas realidades implica em confrontar sentimentos que estão muito bem guardados no fundo do armário. Muitas pessoas tem uma resistência muito grande à terapia, justamente por que tem que mexer nesse armário e consequentemente encontrar coisas que vão além das memórias. São muitos os sentimentos que surgirão ao fuçar lá dentro, e é importante que as descobertas desses sentimentos sejam discutidas, pois tudo isso faz parte do material produzido pelo paciente ao longo de sua vida. O psicólogo é o profissional capacitado para auxiliar o paciente no entendimento dos altos e baixos dessas emoções e sentimentos, oferecendo os primeiros socorros às pessoas com algum tipo de conflito emocional, escutando com paciência e sem nenhum tipo de julgamento, deixando o paciente a vontade para falar livremente sem receber nenhum tipo de critica.


Givaldo da Silva Costa Filho
Psicólogo Clínico
CRP 06-96511
givaldo20psc@yahoo.com.br


sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Superproteção das pessoas com deficiência





Este é um assunto muito delicado. Quando se trata de pessoas com deficiência, principalmente em idade infantil, há sempre uma super proteção por parte dos pais e da família de um modo geral. Um dos pontos que estes familiares esquecem é que esta criança irá crescer e em determinado momento terá as necessidades de ter um mínimo de independência. Por mais que queiram, os pais nunca poderão ser onipresentes e haverá muitas situações que esta criança terá que "se virar" na vida, assim como todas as pessoas.

E dando um exemplo extremo. O que será dessa CRIANÇA quando seus pais falecerem? CRIANÇA com letra maiúscula mesmo, pois que a pessoa já esteja na idade adulta, o tratamento recebido é de uma criança! Não estou falando que a criação deva ser negligenciada, mas sim, que não se deixe de observar determinados aspectos do desenvolvimento. Dessa forma o adulto, com deficiência ou não, será muito mais saudável e também não terá suas possibilidades limitadas.

No filme Temple Grandin, a personagem título é uma autista que conseguiu realizar diversas conquistas, por que sua mãe não deixou que sua deficiência se tornasse um empecilho para ela.


Givaldo da Silva Costa Filho
Psicólogo Clínico
CRP 06-96511
givaldo20psc@yahoo.com.br