No mundo de hoje parece que
algumas pessoas, apresentam certa dificuldade de encarar a dura realidade da
existência.
"De olhar para frente, de erguer a
cabeça, prosseguir a viagem temporária e aceitar o processo metafísico".
Preferem não acreditar em si, não valorizar capacidade de superação e de não
querer transcender certas adversidades triviais.
É como se fosse --uma
síndrome do coitadinho--, e que tem como traço, se vitimizar em determinadas
situações, e sempre projetando dificuldades subjetivas no outro. Apresentam
baixa tolerância à frustração ou se irritam quando percebem um
questionamento/argumento contrário à sua forma de pensar.
Costumam externalizar essa
dificuldades em falas do tipo: "Eu não gostaria de ter feito
aquilo"..., "Aquela pessoa fez tal coisa comigo"..., "Não
souberam me tratar com consideração". Enfim... estão sempre querendo uma
atitude atenciosa e acolhedora, por parte do outro "um amparo ou uma
muleta para se auto sustentarem emocionalmente" - diante de intranqüilidades.
Esse "vitimismo e
mimimi's internalizado", em que o indivíduo não se permite romper, é
porque só mira no problema e na crise que o aflige! Mas, não consegue focar, se
compenetrar na resolução e simbolicamente está sempre esperando, uma solução
miraculosa.
Assume resistências no
sentido de investir mais em si, de querer aprender a se auto respeitar e
assumir/lidar de forma congruentes, fases que realmente ocorrem situações
desfavoráveis.
É claro! Que não podemos se
apresentar, (COMO UM SER) que não se abala com nada, e sair julgando o processo
de elaboração e sofrimento do outro. E que, realmente há pessoas, que são mais
sensíveis e que não conseguem reagir a determinadas circunstâncias... aí é
importante um suporte de um profissional.
Eu também me incluo nesse
processo e acredito que muitos, já experienciaram algo parecido.
Nesse vitimismo e mimimi's habitado, há
possibilidade de construir algo! Para que esse tipo de sentimento e
comportamento seja derrotado.
Ah, até que eu gostaria de
pontuar alguma forma, para lidar com essa questão... Mas, como eu acredito no
potencial do ser humano, em superar-se! Penso que é melhor finalizar por aqui.
Luís Carlos
Psicólogo Clínico - CRP 6/95367