sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Escola



Bagunça na escola: alunos mimados, pais desinformados que esperam pelo o Estado que os filhos se tornem letrados.
           A educação se acabou, tudo piorou e o ambiente escolar se esgotou.
           A janela do conhecimento, cercada pela grade do esquecimento tornou-se um espaço de aborrecimento.

          Nada - para melhorar - e o nosso Estado dizendo que melhorará, só que na realidade só querem enganar e até doutrinar.
           Somos sempre culpados e abobalhados, esperando o Estado para educar o que eles querem é manipular.
         Somos sempre enganados com um ensino falseado, o professor transtornado quase que esgotado, aguenta calado pra não ser vaiado.
           É a nossa função saber educar, a do professor querer ensinar e a do Estado facilitar.
           Do jeito que está, quem pode nos ajudar? Será que pode ser um psicólogo escolar?

Luís Carlos
Psicólogo e Orientador Vocacional
CRP – 06/95367

sábado, 3 de outubro de 2015

Interrogações


Parece que não conseguimos ser mais tolerantes, com as nossas próprias questões e que ainda, estão para ser desvendadas em nosso coração, inquietamo-nos com essa falta de resolução.
 Estamos sempre ansiosos por respostas, só que nem sempre conseguimos suportá-las e muito menos sabemos como resolvê-las.
Ouçamos mais a voz da vida, e que murmura em nossos ouvidos.
Aproximemo-nos do discernimento, se entregando à calmaria e percebendo o dia a dia. Para saber compreender as interrogações da existência, e assim escrever com mais alegria a nossa biografia.


Luís Carlos
Psicólogo e Orientador Vocacional
CRP – 06/95367


Onde Vivem os Monstros



Recentemente por influencia de uma paciente assisti novamente ao filme Onde Vivem os Monstros e garanto que esta segunda vez foi muito melhor. Já havia percebido muita coisa na primeira vez que assisti ao filme, mas após uma sessão de terapia tive que assistir novamente e me pareceu outro filme.
Já pararam para se perguntar onde vivem os seus monstros? É uma pergunta extremamente difícil de responder, pois para saber onde eles vivem, precisamos primeiro saber quem são eles.
Quais são e onde vivem os monstros que são os nossos sentimentos? Qual é o peso deles em nossas vidas? Muitas vezes temos uma dificuldade muito grande em identificá-los. Talvez, quanto mais cedo nos dermos conta de onde vivem os monstros, melhor será o nosso amadurecimento.


Muitas vezes é melhor deixar isso de lado e não manter contato com o que nos incomoda, a psicologia chama isso de negação, mas é importante ressaltar que a psicologia não fica arrumando subterfúgios para justificar a resistência das pessoas, é apenas uma forma de entendermos melhor o contexto de toda uma situação opressora e se perguntamos sobre tudo isso, não é a titulo de curiosidade e sim necessidade de nomear o sentimento e saber qual o peso exato dele na vida do paciente, para que possamos fazer as associações corretas e dessa forma ter uma terapia muito mais assertiva. Os sentimentos existem, precisam ser descobertos, mas harmonia entre eles não ocorre de forma simples, há muitos conflitos.
            Quais são e onde vivem os seus monstros?

Givaldo da Silva Costa Filho

Psicólogo Clínico
CRP 06-96511
givaldo20psc@yahoo.com.br

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Valores



Tenho um grande circulo de amigos, recentemente me rendi a alguns grupos do whatsapp apesar de ainda participar timidamente destes grupos por conta de uma resistência a esse tipo de contato. Já havia entrado em alguns anteriormente, mas depois de um tempo sai de forma despercebida, acredito que esse tipo de interação se não for bem utilizada causa um distanciamento nas pessoas.
Um dos grupos que participo atualmente (estou em poucos) teve um papel extremamente importante na minha aquisição de valores. Um dos principais valores que aprendi com estas pessoas foi a generosidade. Em todos os sentidos, me ensinaram e partilharam de tudo comigo, acreditem, até dinheiro, e olha que quando isso aconteceu eu conhecia eles a pouquíssimo tempo.
Acredito que hoje sou um psicólogo melhor por conta da generosidade destas pessoas que não tiveram medo de me ensinar tudo que sabiam. Transferindo para a vida corporativa/profissional e para a vida de um modo geral, as pessoas tem um medo gigantesco de serem generosas umas com as outras. De forma que com o ensinamento passado adiante, futuramente serão substituídas ao serem superadas. É um sentimento natural de preservação, pois precisa ser mais bem entendido e discutido, pois limita nosso aprendizado. Todos nós recebemos influências e aprendizados ao longo da vida, importante estar aberto a isso e não achar que o que sabe já basta e tão pouco privar as outras pessoas do conhecimento que temos. Com certeza dessa forma seremos melhores profissionais e pessoas.
Acredito que estas que pessoas que foram generosas comigo no passado e até hoje ainda são de alguma forma, também aprenderam algo comigo, pouco, devido a minha inexperiência na nova função, mas agradeço que o importante é que não se privaram de me ensinar. Não foi simplesmente uma troca, pois se fosse dessa forma não seria gratuito.
Uma das coisas que ganhei deles foi o carinhoso apelido de João, que muitos ainda insistem em me chamar, apesar de já saberem há muito tempo, meu verdadeiro nome Givaldo e meu apelido Novinho.
Gostaria de finalizar com duas frases que sempre ouvi de algumas dessas pessoas tão importantes na formação dos meus valores.

“João, é preciso ser misericordioso com as pessoas”
“Se posso ver ao longe, é por que subi no ombro de gigantes”

Givaldo da Silva Costa Filho
Psicólogo Clínico
CRP 06-96511
givaldo20psc@yahoo.com.br