quinta-feira, 24 de março de 2016

O Auto boicote

O ato de se auto boicotar ocorre inconsciente e geralmente não percebemos o que estamos fazendo, e sim, só repetindo uma atitude e/ou comportamento de forma involuntária. Logo surge aquela sensação consciente que estamos repetindo algo, que não conseguimos administrar. Que sempre tentamos realizar algo diferente, mas, parece que uma força, uma sombra nos prende em algo que não conseguimos identificar.
O auto boicote adora se relacionar com a história do nosso passado, a formação de nossa personalidade e também alguns medos e traumas.




O indivíduo que está sempre se auto boicotando geralmente, apresenta aspectos psicológicos por exemplo: se julgam inferiores, imagem distorcida de si mesmo, insegurança e estima baixa. É comum que esses aspectos psicológicos se tornem comportamentos de auto sabotagem – ex.: dificuldade para cumprir horários que envolve responsabilidade, dietas de emagrecimeto desfeitas pelo desejo de comer, projetos ou estudos que deixamos pela metade; mesmo sabendo que temos vocação para tal objetivo. E essas dificuldades corriqueiras, e que parecem até simples de serem resolvidas, é um pesadelo para a pessoa que está sempre na condição de boicotagem e se sente impedida de realizar sonhos pessoais e profissionais.
Como fazer para sair dessa condição?
Um dos passos para começar a romper essa corrente do auto boicote é refletirmos sobre, esses comportamentos repetitivos, e que impede de evoluirmos/prosseguirmos e até que ponto, somos responsáveis por isso também. Se auto aceitar e procurar ajuda, quando esse processo, está se tornando muito difícil de ser rompido e surgir a sensação de bloqueio diante dos obstáculos.

Luís Carlos
Psicólogo Clínico e Orientador Vocacional
CRP - 06/95367

quinta-feira, 10 de março de 2016

Somatizando-se


Geralmente quando estamos diante de uma situação nova, o nosso organismo tende a reagir de forma diferente. Tentamos nos adaptar conforme o ambiente e todo o seu entorno, e essa adaptação gera um desconforto emocional, físico e psíquico; que somado podemos chamar de stress.
E nossa vida que é repleta de novas possibilidades e também de inseguranças, ansiedades e que fazem ponte com a vida profissional e seus desafios, núcleo familiar e suas decepções, relacionamentos amorosos e suas frustrações recheadas de angústias e mágoas.


E dependendo da forma como nos situamos e enxergamos a vida e a existência, o nosso corpo/organismo – reage com maior ou menor intensidade. E é nessa carga da nossa correria frenética, que são liberadas descargas emocionais, e nessa rede ansiogênica, aparece a somatização.
Que é a tendência de transferir para o corpo e que se manifesta em doenças ou sintomas – dores de cabeça, problemas gastrointestinais, dores musculares, taquicardia; entre outros sintomas. "E que pode não ser apontado por exames de fundo clínico".
Por vezes esses sintomas/doenças – estão expressando conflitos latentes/reprimidos, e que é uma forma, do nosso corpo alardear que não estamos bem emocionalmente.
Como resolver esses problemas do cotidiano e que somatizamos sem perceber? Buscar autoconhecimento, para assim adotarmos uma postura mais flexível perante situações e se reinventar diante do sofrimento do dia-a-dia. 
Luís Carlos
Psicólogo e Orientador Vocacional
CRP – 06/95367
Luiscarlos.psicologo@gmail.com