Ao longo da nossa vida surgem muitas paixões, algumas vezes são apenas hobbies ou atividades de lazer que vamos substituindo, tão logo surgem outras coisas mais legais para fazer. Felizmente nos relacionamentos as coisas não funcionam exatamente dessa forma, pelo menos para muitas pessoas, há a preocupação em manter relacionamentos mais duradouros do que hobbies.
O problema
ocorre quando esse relacionamento vem acompanhado de um ciúme extremamente excessivo.
Temos como exemplo na literatura Othelo de Sheakspeare que foi consumido pelo ciúme.
A sabedoria
popular por outro lado diz que o inferno não conhece fúria igual a da mulher
ciumenta. Independente de quem sente mais ou menos ciúmes, essa é uma condição
que se não tratada de forma adequada tem o poder de destruir o mais sólido dos
relacionamentos.
Um
dos principais causadores do ciúme patológico é a insegurança. O medo de perder
o outro faz com que as pessoas desenvolvam um sentimento de posse. Essa posse
faz com que o amor se transforme em algo tóxico, que aos poucos vão se tornar
sentimentos como; raiva, frustração, entre outros.
Não
podemos lidar com nossos parceiros como hobbies ou jogos que possuímos e é de
uso exclusivo. Apesar de a palavra ciúme vir do Latim Zelumen e do Grego Zelos,
e muitas vezes pode ser encarado como forma de amor, mas este zelo excessivo
termina por sufocar e causar sofrimento tanto em quem sente o ciúme quanto quem
sofre as consequências dele.
Há muitas abordagens filosóficas e psicológicas
sobre o assunto, dentre as quais a mais polêmica é de Freud que em um de seus
textos fala que o ciúme está dividido em três graus, sendo que o segundo de grau
ciúme seria o projetado, significa que tendemos a projetar nossos próprios
impulsos relacionados à infidelidade no nosso parceiro a quem, muitas vezes,
juramos fidelidade.
Obs- Como se trata de um assunto muito delicado este post será dividido em partes
Givaldo da Silva Costa Filho
Psicólogo Clínico
CRP 06-96511