sábado, 20 de fevereiro de 2016

Dignóstico Precoce



A vulnerabilidade das crianças e a impossibilidade de se defender, faz muitas vezes que sejam dignosticadas precocemente e o nosso senso comum imediatamente nos impede de ter o devido cuidado de proteger essa criança, terminamos então fazendo coro com todo mundo, sem investigar se realmente o diagnóstico está correto. E quando falo diagnóstico, não significa que isso foi feito por algum profissional de saúde e sim por leigos e familiares sem o conhecimento necessário para tal, infelizmente em algumas situações a escola também colabora com isso. As famílias estão cheias de crianças hiperativas, somente para citar uma patologia, diagnosticada de forma errada com muita frequência.
É importante fazer um diagnóstico o mais rápido possível, para identificar e iniciar o tratamento o quanto antes, mas devem-se seguir alguns passos para isso, para evitar a criação de estigmas, é muito comum as pessoas serem lembradas primeiro pela patologia e depois pelo nome.
Aos profissionais de saúde, principalmente psicólogos, a quem normalmente é legado o tratamento das crianças, é importante agir com responsabilidade ao dar um diagnóstico, pois tanto de adultos, quanto crianças devem-se levar em consideração, o histórico médico, a participação dos familiares, mas o mais importante é também ouvir o paciente e acolhê-lo bem, deixando-o a vontade para expor seus sentimentos.


Givaldo da Silva Costa Filho
Psicólogo Clínico
CRP 06-96511
givaldo20psc@yahoo.com.br


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Com que máscara eu vou?



Noel Rosa, um grande sambista carioca do inicio do século passado, escreveu a musica, Com Que Roupa Eu Vou? Parafraseando Noel, eu pergunto. Com Que Máscara Você Vai?
Aproveitando o carnaval e por sugestão de uma amiga psicóloga, escrevo hoje sobre máscaras. Que independente da festa pagã, deve ser usada por todos.
                                 (trecho do filme De olhos bem Fechados)
Ai está o grande conflito. Quando devo trocar de máscara? Muitas vezes não sabemos como lidar com determinadas situações ou ambientes e tentamos ser sempre a mesma pessoa. Mas, tal qual um ator, precisamos aprender a ser mascarados e ir trocando essa mascara com base na necessidade. E ser mascarado não pode ser visto como algo negativo, nem pejorativo, ser falso, no sentido literal.
Por exemplo, um homem que joga futebol a noite e depois vai pra casa, em cada um desses locais ele usa uma máscara, é importante que saiba a hora de trocar estas máscaras, para que não seja viril e agressivo com a esposa e carinhoso e amoroso com os amigos do futebol.
A máscara não é somente desenvolvimento de papéis distintos  em momentos distintos, também serve como uma defesa, que ao ser desfeita ou quebrada, desnuda a pessoa, tornando-a vulnerável, fato este muito incomodo. 
É saudável saber o momento oportuno de fazer essa troca, e até por vezes ficar sem máscara nenhuma, nem que seja para si mesmo, evitando assim o risco de não se reconhecer e fazendo de sua vida um eterno carnaval

Com colaboração de Psicóloga Cacau Puig

Givaldo da Silva Costa Filho
Psicólogo Clínico
CRP 06-96511
givaldo20psc@yahoo.com.br


terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

ENSIMESMADO

en·si·mes·mar
1. Concentrar-se, meditando. = ABSTRAIR-SE
2. Ter a atenção voltada para o interior ou para os pensamentos. = INTROVERTER-SE, RECOLHER-SEEXTROVERTER-SE

"ensimesmado", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/ensimesmado [consultado em 03-02-2016].

Durante um dos meus atendimentos surgiu a palavra ensimesmado. Falei isso a um paciente, posteriormente ao atendimento ele ainda me questionou sobre a palavra. Essa palavra surgiu por conta da influência que muitas pessoas têm ou gostariam de ter em nossas vidas. E por conta de dessa influência vivemos nossas vidas para os outros, extremamente preocupados com seus sentimentos, levando em consideração suas opiniões e nos anulando.
A terapia auxilia as pessoas a se tornarem ensimesmadas, agindo de forma independente e invertendo alguns papéis, causando certo desconforto e estranhamento nas pessoas que estão acostumadas com um padrão de comportamento da nossa parte, recebemos então o rótulo de irreconhecível. Sim, realmente estamos irreconhecíveis para os outros, mas nos conhecendo cada vez melhor. Com isso podemos identificar quais são as nossas potencialidades e também as nossas deficiências, consequentemente sendo pessoas melhores para nós mesmos e não para os outros.


Givaldo da Silva Costa Filho
Psicólogo Clínico
CRP 06-96511
givaldo20psc@yahoo.com.br


en·si·mes·mar - Conjugar
(espanhol ensimismarse)
verbo pronominal
1. Concentrar-se, meditando. = ABSTRAIR-SE
2. Ter a atenção voltada para o interior ou para os pensamentos. = INTROVERTER-SE, RECOLHER-SEEXTROVERTER-SE
Nota: usa-se apenas como verbo pronominal.

"ensimesmado", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/ensimesmado [consultado em 03-02-2016].
en·si·mes·mar - Conjugar
(espanhol ensimismarse)
verbo pronominal
1. Concentrar-se, meditando. = ABSTRAIR-SE
2. Ter a atenção voltada para o interior ou para os pensamentos. = INTROVERTER-SE, RECOLHER-SE

"ensimesmado", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/ensimesmado [consultado em 03-02-2016].
en·si·mes·mar - Conjugar
(espanhol ensimismarse)
verbo pronominal
1. Concentrar-se, meditando. = ABSTRAIR-SE
2. Ter a atenção voltada para o interior ou para os pensamentos. = INTROVERTER-SE, RECOLHER-SE

"ensimesmado", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/ensimesmado [consultado em 03-02-2016].