A vulnerabilidade das crianças
e a impossibilidade de se defender, faz muitas vezes que sejam dignosticadas
precocemente e o nosso senso comum imediatamente nos impede de ter o devido
cuidado de proteger essa criança, terminamos então fazendo coro com todo mundo, sem
investigar se realmente o diagnóstico está correto. E quando falo diagnóstico, não
significa que isso foi feito por algum profissional de saúde e sim por leigos e
familiares sem o conhecimento necessário para tal, infelizmente em algumas
situações a escola também colabora com isso. As famílias estão cheias de
crianças hiperativas, somente para citar uma patologia, diagnosticada de forma
errada com muita frequência.
É importante fazer um diagnóstico
o mais rápido possível, para identificar e iniciar o tratamento o quanto antes,
mas devem-se seguir alguns passos para isso, para evitar a criação de estigmas,
é muito comum as pessoas serem lembradas primeiro pela patologia e depois pelo
nome.
Aos profissionais de saúde,
principalmente psicólogos, a quem normalmente é legado o tratamento das
crianças, é importante agir com responsabilidade ao dar um diagnóstico, pois
tanto de adultos, quanto crianças devem-se levar em consideração, o histórico
médico, a participação dos familiares, mas o mais importante é também ouvir o
paciente e acolhê-lo bem, deixando-o a vontade para expor seus sentimentos.
Givaldo da Silva Costa Filho
Psicólogo Clínico
CRP 06-96511
givaldo20psc@yahoo.com.br