Usando o trecho do filme A
Vida Secreta de Walter Mitty (Ben Stiller), quando este encontra o fotografo
Sean O’Conell (Sean Pen) e intrigado por que ele não registra na máquina fotográfica
aquela cena em que ambos estavam vivenciando, este diz a Mitty: “Ás vezes eu
não bato (a fotografia), se eu gosto muito de um momento, pessoalmente, eu não
gosta da distração da câmera”.
Sei que atualmente é difícil
realizar este feito, mas, afirmo, guarde o celular/câmera e aproveite o
momento. As experiências são muito mais importantes do que as imagens, e
perdemos segundos preciosos dessa experiência ao tentar achar o ponto ideal da
câmera, ligando ou desligando o flash.
Estes momentos não precisam
ser editados ou melhorados através de softwares, nem dependem do ângulo da luz
ou da imagem de fundo, a beleza deles consiste exatamente na finitude do seu
acontecer. Eles tem uma importância muito grande em nossa vida e não podem ser
perdidos, ficando melhor representados em nossa memória, esta sim que nunca
será perdida, nem terá a necessidade de ser formatada.
Não há nada mais prazeroso
do que sermos os guardiões de nossas memórias.
Givaldo da Silva Costa Filho
Psicólogo Clínico
CRP 06-96511
givaldo20psc@yahoo.com.br