quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Psicoterapia Infantil




Quando se trata de psicoterapia para adultos, há sempre uma resistência muito grande, sempre vem carregada de ideias e preconceitos, uma preocupação irracional muitas vezes.
Mas, quando o assunto são as crianças, tudo muda de figura, há uma preocupação gigantesca por parte dos pais, porém,  eles se esquecem de dar atenção a sua própria saúde mental, sendo que a melhoria da criança, muitas vezes, para não falar que sempre, estará vinculada ao equilíbrio emocional de seus pais.
A principal referência das crianças, para o bem e para o mal são seus pais. O cuidar da criança implica em cuidar de si e procurar ajuda de um psicólogo para conseguir lidar com situações conflitantes do dia a dia, situações trazidas pelos próprios filhos. O vinculo da criança com o psicólogo leva certo tempo para ser criado e os pais não podem ver o psicólogo como um tutor da criança, visto que o tempo que este e outros profissionais passam com a criança é curto, obviamente os pais tem uma carga maior de responsabilidade na continuidade do tratamento e desenvolvimento dos filhos.
Não há um manual para a criação dos filhos e mesmo que não sejam pais de primeira viagem é muito difícil replicar as experiências do primeiro filho, no segundo e assim sucessivamente. Este é um erro que muitos pais incorrem e quando algo sai fora desse padrão a cabeça dos pais e dos filhos entra em parafuso.
Aos pais é importante não negligenciar a sua saúde mental, dessa forma estarão contribuindo para a melhora de seu filho.

Givaldo da Silva Costa Filho
Psicólogo Clínico
CRP 06-96511
givaldo20psc@yahoo.com.br

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

RELATOS DE UM VULCÃO DE SENTIMENTOS



Como lidar com a necessidade ou a vontade de ir embora? Como compreender esse sentimento que sufoca o desejo de ficar só, mas de não se sentir sozinho? Como lidar com tantas questões que surgem no decorrer da caminhada?
Como não explodir, como não gritar, como não brigar com as pessoas que estão a sua volta e que muitas vezes não compreendem esse turbilhão de questionamentos e exigências internas?
O que fazer para tirar essa vontade de somente dormir... Dormir e nada mais. De ficar na cama e ver o tempo passar, por que aparentemente é o lugar mais quente, calmo e seguro, onde você se sente amparado.
Como lidar com a vontade de não ter mais responsabilidades e tantos compromissos?
Como não chorar com tudo isso?

 Às vezes precisamos de uma pessoa para nos escutar, que não faça parte do nosso dia a dia, que não julgue nossos sentimentos, por conhecer parte de nossa vida. Mas, a necessidade ter alguém imparcial, que nos escute e que nos ajude a lidar com nossos por que, para quê, com quem, como e onde...
Acredito que nesses momentos necessitamos de um psicólogo, de alguém para enxergar as nossas lágrimas e acolherem nossas queixas sem muitos questionamentos, de saber que às vezes apenas precisamos chorar e colocar para fora os nossos piores pensamentos e questionamentos.


Dayane Rodrigues
Psicóloga Organizacional


terça-feira, 22 de setembro de 2015

Somos mais evoluídos e a tecnologia tem a sua contribuição. Isso é bom!


Nada melhor que o conforto Hi-Tech e seus utensílios, que permite conexão com um mundo virtual e social.
Tornamo-nos seres plugados, antenados, adeptos do Like – isso permite novos relacionamentos, amizades e por vezes, até viramos celebridades.
Dentro do equilíbrio tira-se vantagem positiva e construtiva - desses aparatos tecnológicos - e dessa imensa rede de conexão.
E nesta mesma linha, é visto também, superficialidade e excesso de exposição com uma pitada de irreflexão. Afinal estamos envolvidos nessa Vibe, se distanciando da simplicidade, se aproximando do exibicionismo excêntrico e se alimentando da conectividade viciante.

Luís Carlos
Psicólogo e Orientador Vocacional
CRP – 06/95367

sábado, 19 de setembro de 2015

De que material nós somos feitos?




Obviamente que queremos salvar o mundo e fazer de tudo ao mesmo tempo. 
Com isso ficamos expostos e corremos vários riscos que este mundo que nos cerca está coberto.
Queremos ser os melhores em tudo, e em na nossa ânsia de sermos melhores, descuidamos de muitas coisas. Não sei de quem eu ouvi a frase “ Melhor ser bom em uma única coisa, do que ser medíocre em várias”, apesar de achar essa frase bem bacana, estou usando-a para remeter a cobrança que temos para sermos os melhores sempre, melhor marido, namorado, noivo, pai, mãe, funcionário, etc.


Às vezes martelamos para melhorar as coisas e tentamos resolvê-las sozinho, mas, não é fácil, muito importante que nessa hora de sofrimento possamos procurar ajuda de um profissional capacitado para lidar com esse material tão difícil e indefinido, “nós mesmos”.
Apesar das pessoas costumarem falar que esse ou aquele é muito parecido, a real é que somos muito singulares e temos que respeitar essa singularidade, não agindo como bois que apenas seguem a manada. E já que somos diferentes, temos que respeitar a diferença do outro também.
O ambiente terapêutico serve para isso, para auxiliar no entendimento ao que é diferente. O psicólogo não vê o paciente como mais um paciente, mais um numero, sim como uma pessoa que quer aproveitar ao máximo toda a sua potencialidade. Dessa forma conseguimos sim ser uma pessoa que está sempre em busca de ser o melhor.

Givaldo da Silva Costa Filho
Psicólogo Clínico
CRP 06-96511
givaldo20psc@yahoo.com.br