Costumamos
usar este expressão para justificar a manutenção errada de nossos atos. Diria
até que é uma frase que poderia representar nossa covardia, diante das
necessidades que temos, mas não queremos encarar.
Optamos por manter uma postura passiva, continuamos sofrendo e até
nos enganando, mentindo para si e para os outros. Pois, por vezes este
sofrimento pode ser amenizado em determinados momentos, nessa hora temos um
pequeno respiro. Este respiro nos faz pensar que as coisas aparentemente estão
melhorando e nem tudo é terra arrasada, que ainda há uma chance de melhora,
mesmo que pequena. Vamos aceitando pequenas migalhas que a vida nos oferece.
Depois fatalmente iremos colocar a culpa do nosso sofrimento e falta
de ação nos outros, no tempo e até na nossa idade, como se houvesse faixa
etária para assumirmos nossas responsabilidades.
Continuamos
fazendo um investimento emocional em algo que até já nos deu algum tipo de
retorno no passado, mas atualmente apenas nos traz gastos psíquicos e
emocionais, financeiros e até físicos.
E assim como o personagem Sísifo da mitologia grega, ficamos
gastando energia em algo que no fim das contas irá desmoronar.
Segundo
Carl Rogers, um teórico da psicologia, só conseguiremos sair dessa condição
quando aceitarmos nossa responsabilidade e formarmos uma relação de ajuda
consigo mesmo e estarmos afetivamente consciente dos nossos próprios
sentimentos e aceitando-os.
"Você
pode fugir de tudo, menos de si mesmo"
Givaldo da Silva Costa
Filho
Psicólogo clínico
givaldo20psc@yahoo.com.br
De fato, muitas vezes nos deixamos enganar, achando que determinada situação mudará com o tempo, mas não muda se o sujeito não quiser, não se dispor... A solução está nele mesmo.
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