sexta-feira, 29 de maio de 2015

O poder que damos as pessoas


Baseado no filme MALEVOLA da Disney, dirigido por Robert Stromberg, EUA, 2014.
O conto de fadas, que a meu ver, não é para crianças, vai além da percepção infantil, um filme voltado para adultos. Mostra que o beijo de amor verdadeiro não depende do amor entre homem e mulher. O amor verdadeiro vem com o tempo, com o carinho, cuidar e dedicação que dedicamos a uma pessoa.
O filme nos remete ao poder que damos as pessoas, achando que a amamos verdadeiramente. A Malévola era uma fada boa e ao acreditar no amor de um homem confia nele, e ao confiar perde o que lhe há de mais forte, suas asas, impedindo-a de voar. Ela era vivaz, alegre e humana, seu grande poder era o da reconstrução.
As pessoas tendem a ser ambiciosas e egoístas, pensando somente em seu crescimento e poderio, o filme mostra que a ambição e o poder vão à frente do amor. Não quer dizer que não devemos confiar e amar as pessoas, mas devemos saber até que ponto podemos lhe dar poder.
O grande ápice da história, que trás a tona tal reflexão sobre o poder que damos as pessoas, é que tendemos a nos influenciar e permitimos que a ambição e o desejo de poder que existe no outro nos adentre.

 
Acredito que devemos sim ser ambiciosos, mas é possível que em determinado momento inicie-se um duelo entre quem tem mais poder, essa ambição perpassa os limites do crescimento e do amor.
Nesta busca pelo poder nos perdemos, e permitimos que o desejo impuro e profano do outro nos invada e deixamos de agir com base nas nossas vontades.
Mas, ninguém deveria ter poder sobre nossas decisões, e este acontece por que lhe permitimos, todos temos um pouco de Malévola dentro de nós, um lado bom e um lado mau, deixamos nos influenciar e quando vemos estamos tomados por ira, inveja e agindo de forma incoerente. E tendemos a culpar as pessoas a nossa volta por tais atitudes, subjugamos e quando vemos estamos agindo da mesma forma. Não se tornar igual as pessoas que repudiamos deve nos trazer de volta a luz.
É necessário atentar-se aos sentimentos que as pessoas a nossa volta nos provocam. Expelir essas pessoas de nosso cotidiano é fundamental. Suas decisões só dependem de você e de mais ninguém, não as culpe, é você quem permitirá que o mal adentre ou não nessas decisões.


Dayane Rodrigues
Psicóloga Organizacional




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